ARREMEÇO

O MAR

Que eu não te via

Foi pera dӇgua

Que eu fiz

amor na feira,

dedico uma canção

Para a estranha que passa.

Ato um, de dar parte.

ato dois, de servir.

ato três de ações!

arte e novos.

ÍMPIA

Assim os

vastos olhos

na boca

que cem vezes

Beijei ah!

só arame

têm a ímpia.

O cio de Jovelina

tem dedo vestido

Por vir tarde

perdi a calma.

Ah! a hora

Que a ave de fora!

Boca do dia

De manhã encontrei os teus

olhos negros,

estavam lidos pelos meus,

uma mesa lida

pelos olhos do mundo,

que mundo,qual mundo.

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HETERONOMIO RICARD PORTÉ

TOURADAS

Em Copa, Verdi

horas da tarde,

tinas engasgadas

Nas pedras de arrimo.

umas touradas

No frio.

sob a mesa

Verde e ingênua surpresa,

Quando os olhos vivos

um beijo defronte,

Sorri um monte

ato colorido;

O PUMA

Um branco,

que fuma.

Um olho,

e um puma.

Um sol vadio

a morte no cio.

OLHOS DE RAIO

olhos azuis de

Eva miúda:

Seus pés

e uns calos nas mãos.

Nua em pelo,

Sou corpo.

Não mais, não sou menos.

ALMA DE PEDRA

A alma é pedra

Soa como pedreiro.

irei a boêmia,

Porque sou boêmio.

FARPAS

Farpas nua,

minha essência.

farpas choram.

A morte é farpa

e cupim que nos come

a ser levado pra lua.

NORMAS

O e, faz-me dentes

permeio de logo,

censo e flerto com o sacramento

tidos as normas me da medo, loucura

e todos os venenos que andam por ai..

MEUS OIOS

Assim, é os meus oios

como me encarar,

se eu não sei ver.

eu tinha um buum

um céu, um escuro véu,

onde eu entrava, e ninguém via.

ADÃO

E foi construído o finito homem

veio sem ela,

nu sem aquarela.

Tinha um lobo como companhia,

Era um poeta um Rimbaud

Que mergulhava nas águas do Eufrates

E gladiava com as garras do tigre.

Um dia lobo sumiu,

E surgiu ela, bela e sinuante.

E de dentro dele dois mundos.

coisas estranhas, insondáveis.

Ele voltara

E de dentro de suas entranhas

Surgira abomináveis e insondáveis

Beijos.

Ricard porte

SAGRADO

Expliquei por algumas das palavras!...

Acabei me sangrei-me

E meu mel sagrado

Se fez lyhgt

a desordem da minha ansia.

Ricard porte

BELELEZA.

Numa mulher

Quero á como Rainha!".

uma provação humana.

Um uivar de loba no cio

desmataremos um ao outro.

sobre as asas voaremos

Lado a lado de um jardim de palmeiras.

Ricard porte

O HOJE

Hoje vi que toda relação é e será o mesmo relacionamento jamais será o novo sempre se repetir o velho sempre a mesma coisa. A mulher que bebia com você no boteco da esquina hoje te condena seu amanhã por estar ali hoje com os mesmos amigos de ontem ela se metaforizou questiona as atitudes de hoje mas te apoiava nas mesma de ontem. Separamos casamos-nos de novo , mas o novo passa com o tempo a ser o mesmo de ontem. As pessoas no fundo são falsas, mas no seu modo de amar. Você é humilhado a todo o momento quando você mora com quem aquele que é dona do hábito, Eles nos chamam”vem eu te quero vem morar em minha casa” mas depois com o tempo você passa a ser um intrusos.

à depois de o conquistar na cama

Pra se viver um amor, é preciso primeiro comer arroz com ovo depois vem o caviar.

Um amor não se vive egoisticamente mas fatiado como um bolo de aniversario de quinze anos. Pra se viver um amor, é preciso primeiro comer arroz com ovo depois vem o caviar.

Pra se viver um amor, é preciso primeiro comer arroz com ovo depois vem o caviar.

Cuidado com as palavras, elas são facas de dois cumes na boca daquele que não ache com o silencio da sabedoria. Cuidado com as palavras, elas são facas de dois cumes na boca daquele que não ache com o silencio da sabedoria

Quem dera eu visse vc

Nua nos lagos de minha terra

E deitada nas gramas

Da marginal do rio amazonas.

FALA

Fala fala..

Grita_me.

Fala_me Cuidado com as palavras, elas são facas de dois cumes na boca daquele que não ache com o silencio da sabedoria

Agita_me,

Gira_me....

Canta_me,

Encanta-me.

finca-me

só você.

Olha_me

come-me

Ninguém saboreia-me

Como você.

Oce é meu prazer

Ninguém faze-me ser como você.

FALA

Fala fala..

Grita_me.

Fala_me Cuidado com as palavras, elas são facas de dois cumes na boca daquele que não ache com o silencio da sabedoria

Agita_me,

Gira_me....

Canta_me,

Encanta-me.

finca-me

só você.

Olha_me

come-me

Ninguém saboreia-me

Como você.

Será que vai dar

Alguma coisa chamada amor?

Será que o meu será

Será o seu será?

Acho que achei que aquilo que não achei

Ser o que era você.

S

Voce é uma coisa

Meio estranha,

Mas que deixa minhas entranhas

Assanhada.

Minha camisa soa

Como sua margarida

Soa em minha cara.

Sou a sua miragem

No soar de sua voz.

Breve vagar,

Vagar em breve.

Jiló com carne moída

Breve salutar...

Copo com água

Usina de cana,

Cachaça de cama.

Índio , carimpeiro negro ouro.....

Era uma vez,

Jamais foi

Talvez sempre será.

Uma vez a era se fez

Fabula,

Não se fez a era...

de te amar.

O Don de Deus é o tom da fé.

Os demônios me olham.

Que me olhem os demônios,

mas jamais me toquem.

Anjos e demonios,

Anjodemos demojanios...

Todo homem possui uma partícula das características de Deus, mas seu meio as encobriu ao crescer e os transformou em monstros com seus egoísmos e ódio.

Todo homem nasce um Cristo, mas o seu meio os transforma em Barrabas.

Um homem só descobre o seu amor por uma mulher após alguns copos de vinhos. Coitado dos abstêmios.

A inteligência açoita a alma

atravessam minha alma

pela hora incontida.

Vou na direção do cabaré.

melindroso poeta que sou

vejo mulheres enfeitadas de nada e

de supercílios longos.

Um emerso casarão

subscrito as honras

la dentro sem as portas

pego as horas sobre figas

suspensas montanhas

e sob o terremoto

procuro as montanhas

nuas de folhagem

um punhal cravado

na terra apodrecida

dos meus dias.

Ágio rente a cova

ouço urros com gosto de vinho

o alvo é a essências

de meus passos na

ponta da corda

que sustenta a ilha.

ágio

Todo

Deus dá o dom nunca acredite num deus que não saiba dançar

Um homem passa

Repassa pasta.

Um homem olha

Olha folheia

Os olhos da mulher.

O amor vai ficando

Pelos cantos,

Pelas frestas,

Pelos vasos

Trocados da sala.

O amor vai girando

Ate apagar na beira do passeio.

Paulo, obrigado pela visita adorei “sangrando”.

é só dar

deus dá o dom

der tesão

o tom de Deus é uma canção

pele e ação,

volume volúpia

e tesão.

Se penso faço se não faço sou o mesmo.jovens e velhos se matam

punhado de sonhos e pães.

ouvindo o noticiário

Baladas e boates

Tudo num vão..Sabemos tão pouco

"não falo, ou suspiro,

"A dor é daqueles que

Não, o contrário flui e jamais é triste.

Vivi, amei, bebi do que os teus litros.

Onde houver o vinho

Se nos

Bêbados ou morto .

É por que a argila

ao menos

existe prazer

Todo á

" Não vive em mim;

"A morte é um terço da vida e

"Orgulho dos olhos

Para todos.

"Toda a história humana

dos homens, afinal, vieram.