Luminescência

Sinto-te assim,

em terno vento

que inebria os jardins

do meu pensamento.

Confio na terra.

Ascendo ao cume do tempo.

Transmuto-me em seara,

anelos.

No meu sangue,

pulsa o teu belo.

Em ti, as estrelas pensam.

À esse lume me entrego,

ao que me responde o poente

com seu portal entreaberto...

Deus nos sente.

(Direitos autorais reservados).

Lúcia Constantino
Enviado por Lúcia Constantino em 25/04/2007
Reeditado em 03/06/2011
Código do texto: T463828
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