A plebeia e o príncipe
Hoje acordei e logo peguei papel e caneta,
pensei em escrever a história de Romeu e Julieta.
As ideias que me habitavam não pertenciam a essa história,
acho que meu coração quer contar outra trajetória.
Também poderia escrever sobre o Titanic em pleno mar,
mas o fim é triste e nem quero mencionar.
Branca de neve, Cinderela ou a Bela e a Fera?
Não, muita fantasia naquela era.
Vou contar algo mais simples e real,
deixando de fora o reino animal.
Lembram da música Eduardo e Mônica ,só que em situação inversa?
essa é perfeita, definitivamente a que me interessa.
Ela uma plebeia linda e confiante,
ele um príncipe ocupado e elegante.
A bela mulher que a felicidade já conhece,
quer mostrar para o príncipe o que uma vida simples lhe oferece.
Ele preocupado em como subir na montanha,
ela já o esperava no topo descalça e risonha.
O príncipe levou um enorme ramo de flores,
ao receber a plebeia arrancou do chão e deu a ele uma única flor de duas cores.
Mesmo sem saber onde tudo ia chegar o que ela sentia era verdadeiro,
e ele estava certo de que aquele amor não era passageiro.
Os dois se olhavam e sorriam,
e com eles os sentimentos só cresciam.
Mas prefiro deixar essa história com final misterioso,
porque o amor deve ser paciente e não ansioso.
E se essa trajetória não tiver final,
isso prova que mesmo com as diferenças o amor dos dois é vital.
E se foi coisa do destino,
valeu apena ela ser plebeia e ele um homem fino.