POEMA DE ENCONTRAR-TE

(Republicação do 1º texto postado, por hoje fazer 1 ano de Recanto)

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Caminhava pela vida só

e de repente surgiste

trazendo no olhar

o universo inteiro

que em tantos olhares procurei

sem encontrar...

Pouco a pouco,

senti que me cativavas,

que eras o alguém

que sempre desejei.

Mas não ficaste.

Tão de mansinho

como surgiste te afastaste.

A que hei de comparar-te?

A um dia de primavera?

Não.

És mais que isso.

Um dia de primavera se vai

e a beleza de suas flores

fenece num instante:

- tu no entanto

permaneces em mim.

A uma lufada de brisa?

Talvez.

A brisa embala a vida

tornando-a repleta de sonhos

- e eu passei a sonhar

depois de ti.

A uma estrela?

Sim.

Comparar-te-ei a uma estrela

no infinito a brilhar.

Não a uma estrela qualquer

mas àquela longinqua e inatingível

que meus olhos vêem

e meu coração não consegue alcançar...

Que tristeza conhecer-te e perder-te!

Descobrir tarde demais

a morada da felicidade.

Mas não hei de chorar.

Saberei seguir sem me importar...

Simplesmente Romântica
Enviado por Simplesmente Romântica em 02/01/2014
Reeditado em 02/01/2014
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