Açoites dos nossos corpos


 
A sinceridade não se busca
E não se arranja a boa-fé
Nasce com o respeito e atenção
Ramificando na personalidade.

Dei-te um lustrado medalhão
Que bate no meu e teu coração
É por isso que me perdi nos teus abraços
Na franquia desta ampla amizade
Envolvendo-se no corpo e alma
Sentindo as tuas calenturas e anseios
Naufragando entre as encostas da litorânea
Ambicionando com exclusividade
Assim, não teremos saudades
E distante de qualquer maldade.

É sempre meiguice estabelecida
Nos açoites dos nossos corpos
Em pleno vendaval de carícias
Numa única alma e corporação
Somos apenas um astro amável
Na composição lenta de afetos.



Vídeo:

http://www.youtube.com/watch?v=9BMwcO6_hyA&hd=1


 
ERASMO SHALLKYTTON
Enviado por ERASMO SHALLKYTTON em 31/12/2013
Reeditado em 01/01/2014
Código do texto: T4632151
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