Amar e amar.
Amar é o ato falho, a inconstância do ser que não o é plenamente. É o dar-se pela metade sem o querer dar-se; a entrega sem sentido razoável ou ponderável.
Amar é ser o outro antes de ser a sí mesmo, o aceitar sem compreender e compreender sem aceitar. Amar é o viver o sonho que não se sonhou e ainda assim, sentir os sabores desse sonho.
Nada mais cabe ao homem que não o amar.
Mas o amar absoluto e pleno, o amar entrega sem limites ou parâmetros. O amor sem cobranças, que não a obrigação de aceitar esse amor assim, sem medos, sem receios, o amor conquistas.
Ama-se plenamente quem se dá por inteiro , sem restrições. Quem se entrega aos devaneios desse amor desmedido, essa paixão desesperada sem nexo ou lógicas, que não a ilógica magia do amor.
Amar , só amar. A única e real razão da vida humana, que dá sentido a tantas coisas e que faz da vida um espetáculo de luz e de sonhos.
Amar e amar simplesmente.