Acalanto
Acalanto
E dos uivos da noite,
fui só sonho bendito,
E dos fumos da noite,
fui só vento...
E dos teus oráculos,
fui segredo,
Alquimia perfeita!
uma revolução.
Ondas verticais no sentido do tempo,
um silêncio, uma surdez, um alento
E ainda ha estrela!
E ainda o filete
E a brisa no mato
deitando calado
e em mim o momento!
tu, ruges tuas feras,
eu, ao amor, acalento.
Márcia Poesia de Sá