Acalanto

Acalanto

E dos uivos da noite,

fui só sonho bendito,

E dos fumos da noite,

fui só vento...

E dos teus oráculos,

fui segredo,

Alquimia perfeita!

uma revolução.

Ondas verticais no sentido do tempo,

um silêncio, uma surdez, um alento

E ainda ha estrela!

E ainda o filete

E a brisa no mato

deitando calado

e em mim o momento!

tu, ruges tuas feras,

eu, ao amor, acalento.

Márcia Poesia de Sá

Márcia Poesia de Sá
Enviado por Márcia Poesia de Sá em 28/12/2013
Código do texto: T4628015
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.