Esperança

Quando deslizo no papel meus sonhos, inevitavelmente você é meu alvo, nas madrugadas que o sono não vem, arde o peito de saudade e para aliviar um verso invento e assim tento a solidão driblar, sentimentos são expostos meus amores meus opostos.

Os dias passam as noites também os meses o ano, mas não me engano você é meu bem, releio a agenda, deleto nomes, acrescento números, relembro janeiro meu mês preferido minhas férias sonhadas, mulheres bronzeadas até fevereiro pois sou muito festeiro.

No carnaval passado minha vila encantou, perdi por acaso mesmo assim ela ganhou, o sol escaldante na pele ardia e aquela menina petulante na minha saudade escorria, seu claro olhar parece que me perseguia, amores querido jamais esquecidos ainda arrepia.

As festas juninas, doces caseiros, quermesses, fogueira, friozinho, você tão elegante de casaco marinho, aconchego, seu respirar ofegante, minha paixão uma taça de vinho, lábios vermelhos escorrendo desejo de matar a vontade do calor que invade o amor de mansinho.

Meu dezembro querido, amigos preferidos, natal dos pequenos, presentes não tidos, assim segue o ano a vida sentida na dor no amor até as paixões esquecidas, largadas no canto da gaveta, apodrecidas, retoma a vida me faz doce me encanta as lembranças perdidas.

Sigo na esperança de uma nova vida de sonhos perfeitos, rancores desfeitos, curar as feridas, sereno e amigo ser pleno em bondade, buscar a verdade enfrentar o perigo arriscar a felicidade sem olhar meu umbigo, provar o amor que em meu peito está escondido.

Edilson Barro Preto
Enviado por Edilson Barro Preto em 28/12/2013
Código do texto: T4627801
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