A VOLTA DA PRAIA


Chega-se ao cansaço de tanto descansar.
Os dias se tornam monotonia, o mar fica
Gigante em demasia querendo invadir tudo.
O amor distante fica ousado atravessando
Como perda danos ao coração calado, quente.

Peito calejou, não chora mais nenhuma dor.
Volta-se a querer aprender a derramar uma
Gotinha de lágrima sufocada pela saudade.
Sente-se piedade do ser que só aprendeu amar.
Razão domina situação impedindo emoção.

Pensa-se que a volta da praia trás alegria,
Contagiando ambos no calor da cama que
Na ilusão do retorno jamais ficará vazia.
O sorriso permanece transbordando amor
Na volta da praia apaixonado ainda mais.


 
Gildete Vieira Sá
Enviado por Gildete Vieira Sá em 27/12/2013
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