Os beijos

E quando os lábios dele encostam aos meus

Mil chãos se abrem e flutuo na imensidão

Esqueço de tudo e navego naquele beijo.

A sensibilidade me penetra a cada segundo

Sinto uma erupção marcante e urgente

se criar em nós dois, com mais de 40 graus.

Sinto-me densa e leve ao mesmo tempo.

Há tempos não me sentia assim

Talvez há séculos atrás.

No entanto, ele me faz ser um outro eu

E não quer se esvair nem um segundo sequer

Quer ficar perto, diz que gosta do que têm.

Ele quer ficar firme e me domar

Quer me orientar, me sugar e me abastecer.

Quer viver todos os sonhos que eu tenho

E outros que ainda desconheço.

porque não gostamos de seguir nada a não ser nós.

A música toca e eu o sinto mais perto,

cada vez mais perto.

Como se falasse ao meu ouvido

e todos os segundos fossem sedentos.

Sedentos por seus beijos escondidos.

Quantos beijos! Muitos beijos!

Macio, quente, apetitoso e intenso.

Ah! Perdi as contas, foram tantos.

quiçá as cem bilhões de estrelas

que existem por galáxias.

Ou talvez os dez sextilhões de astros.

Nossa! Muitos... Será?

A soma de todas as vidas.

Porventura daria isso.

A imaginação é livre

Pelas ruelas do sonhos

Pelas ruelas do mar

Onde quer que seja

Seus beijos são meus

E os meus são seus.

E não importa quantas roupagens

Quantos lábios diferentes,

Serão.

Por toda eternidade.

Belly Regina
Enviado por Belly Regina em 26/12/2013
Código do texto: T4625804
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