As Agonías do Jovem Walter Scotth

Ó digníssima mulher de canto meu que ecoa ao longe

O som desse meu amor faz a vibração de ti ao coração música soar

Fala-me sereia dos rochedos tão vacilantes que o próximo a morrer nas pedras não será esse sentimento tão distante

Andei e agora fico neste abismo de um frio que destrói por contemplar a fenda que muitos morreram por caírem e se perderam nas trevas da paixão de ti, minha rapariga, oriunda duma nação distante e, de língua à compreensão de poeta sempre à declamar

o que sou agora ó meu amor? O que sou?

Vivo eu, e não sei quem sou, porquê nessa caminhada sou apenas ladino.

Sofro pela mortalidade desse sentimento, sofro e ainda vivo sem o remédio da cura que é você,

Minha amada você está ai? Está, eu sei...! Pode ser alguém, uma mulher, sonho meu?

Ó que vontade de dizer sempre de mansinho: somente carinhos, mas a condição de perdido neste precipício, faz revolver a loucura das quimeras tão transformáveis dessa vida que acaba com o meu gostar em nada.

Ai! Ai! Vou cair! Sou um suícida e não quero morrer! Sou um perdido da ignomínia de um sentimento, que nasceu comigo e, não entendendo minh'alma cai à chorar, diz: Nesse pranto Berenice, que toda mulher também sofre de amar?

Agora estou neste chão o luar é bonito, mas não sem você meu amor para compartilhar tamanho admirar do corpo celeste em teu olhar

É o fim, mas também, o recomeçar imediato do tempo nosso sagrado, porquê, amar, é um derramar que escorre do peito dos heróis até o último suspiro de um verdadeiro amor vir ao moribundo...

ressuscitar.

Francesco Acácio
Enviado por Francesco Acácio em 23/12/2013
Reeditado em 06/08/2022
Código do texto: T4622905
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