De repente não mais que de repente
De repente
A gente sente
O que o outro
Sente
De repente
A gente descobre
O que no outro doe
De repente
A gente sente
Quando o outro mente
De repente
A gente descobre
Se o outro nos ama
De repente
A gente só ouve
Quando o outro nos chama
De repente
A gente só se cala
Quando o outro fala
De repente
A gente é um único ser
Uma única alma
Com um jeito único de viver
De repente
Vou dizer
Que não consigo te esquecer
Porque você está em mim
Mesmo que eu não esteja em você.
20/12/2002
(poesia escrita depois do vestibular, sentado na porta do bar, na folha de perguntas)