A intriga

Quero colo

Sentir lá dentro

Todo o chamego

Pedindo arrego...

Chora, implora... manda parar.

Atenta, lembra da “mãeinha”

Pede ajuda... O prazer não escape.

Nessa agonia prazerosa

Desesperada, alimentada

Rindo ato-a, disfarça... E pede bis.

Numa loucura extravagante

Atrapalhada, envaidecida, atropela

Rasga o largo sorriso e se joga no colo...

Refinada se entrega outra vez

Como uma jóia lapidada.

É solícita, é conquistada

Desaparece no meio da noite...

Com a quentura do sol do meio dia

Ela está de volta... feliz... sorridente.

A manhã cheia de graça, acorda seu corpo

Cansado, desanimado, pede calma, paciência...

A noite, ainda, prevalece, dentro do seu juízo acomodado.

Reconquistá-la... implorar... insistir

Soltar mil palavras... Juro, esperarei

Ansioso... junto ao sol do meio dia.

Se for a vontade de Deus... acontecerá

E aí, deitarei, sobre o seu peito macio

Senão morrerei, sozinho, na contra mão.

Cromeu
Enviado por Cromeu em 19/12/2013
Código do texto: T4617750
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