A intriga
Quero colo
Sentir lá dentro
Todo o chamego
Pedindo arrego...
Chora, implora... manda parar.
Atenta, lembra da “mãeinha”
Pede ajuda... O prazer não escape.
Nessa agonia prazerosa
Desesperada, alimentada
Rindo ato-a, disfarça... E pede bis.
Numa loucura extravagante
Atrapalhada, envaidecida, atropela
Rasga o largo sorriso e se joga no colo...
Refinada se entrega outra vez
Como uma jóia lapidada.
É solícita, é conquistada
Desaparece no meio da noite...
Com a quentura do sol do meio dia
Ela está de volta... feliz... sorridente.
A manhã cheia de graça, acorda seu corpo
Cansado, desanimado, pede calma, paciência...
A noite, ainda, prevalece, dentro do seu juízo acomodado.
Reconquistá-la... implorar... insistir
Soltar mil palavras... Juro, esperarei
Ansioso... junto ao sol do meio dia.
Se for a vontade de Deus... acontecerá
E aí, deitarei, sobre o seu peito macio
Senão morrerei, sozinho, na contra mão.