Sentimento expoente, penhor da saudade
A vida continua,
De um jeito peculiar. Um erro,
Que assim insinua,
Um enterro
De amor puro que foi recebido.
Sinto falta,
Daquela ternura no passado. Estarei marcado,
Pelo regresso em escala alta
Derrotada
Pois foi criminoso, amor sincero ter rejeitado.
O que foi real,
Como posso falar de seu amor, que se quer entendi, com propriedade?
Apenas sei que foi leal
Hoje enxergo melhor.
Ainda que só amizade,
Foi genuíno, quanto morte por aquele que se vale, querendo salvar a vida,
Sua paixão se move uma carícia
Compaixão feminina.
Não posso voltar atrás e
Reviver nosso tempo,
Porém seguirei,
Há qual valha sacrifício, não deixar essa lembrança esfalecer.
Você deixou essa vida em mim,
Para que eu a cultive,
Que eu esteja ciente.
Que ao acordar,
A manhã seja doce, abrandadora da dor,
Como antagônia,
Luz eterna que me livrará da escuridão. Pela força chamada Amor, esta queima com seu beijo feminino em ardor.
Seu perdão será a paz,
Que talvez um dia possa encontrar,
Nunca negarei
Esse momento que você permitiu amar.
Tive um sentido ao te olhar,
Só de esse partir que comecei a viver.
Imploro que não deixe de brilhar,
Lua que situa iluminar,
Se por ventura condensar apagar
Termina minha era de existência.