Me devoro na tua plenitude

Tu és minha origem de ideias

Despertas em mim a verdade

Tenho vontades inimagináveis

Que só a poesia pode decifrar

E nela toda, me jogo em palavras

Assim como a chuva pela chão

Assim como o vento pelo ar.

Assim como um bebê chorão

Que chama a mãe e pede socorro.

Um certeza que não há

Escrita em nenhum lugar

Mas, tu sabes bem, ah! Como sabes!

Se te esbaldas de doces aventuras

e te escorregas pelos ares

me pega pelas mãos da inocência.

Quem tu és, curioso destino?

Nunca falaste teu nome

Tens cara de menino

e corpo de homem

Porém, mesmo assim, eu o sinto.

És uma insistência que sabe esperar.

Na minha tendência, no meu recinto.

Ah! curioso és!

Não duvides da tua dúvida

Pois não há lógica. Não há.

Mas tu estais na minha imensidão

E quando penso em ti

Me devoro na tua plenitude

Que és em mim.

Belly Regina
Enviado por Belly Regina em 13/12/2013
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