QUEM SABE

Um dia deitado numa rede

Talvez se lembre num lampejo

Olhando a montanha verde

O gosto daquele beijo

Um dia talvez a saudade bata

A lembrança faça cócega

As lágrimas venham como cascata

Mas na distância encontrem almácega

Talvez um dia condenado ao passado

Só lhe restem poesias

De um certo almado

Mas que desalmado deixou escapar alegrias

Quem sabe...

Distante, mas perto de alma

Descubra que no presente cabe

Um passo de volta que traga a calma

Ahh quem sabe...

De novo a chuva caia

Leve a impressão aldrabe

E aquela felicidade novamente atraia...

Patrícia Rosa
Enviado por Patrícia Rosa em 13/12/2013
Reeditado em 17/12/2013
Código do texto: T4610230
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.