QUEM SABE
Um dia deitado numa rede
Talvez se lembre num lampejo
Olhando a montanha verde
O gosto daquele beijo
Um dia talvez a saudade bata
A lembrança faça cócega
As lágrimas venham como cascata
Mas na distância encontrem almácega
Talvez um dia condenado ao passado
Só lhe restem poesias
De um certo almado
Mas que desalmado deixou escapar alegrias
Quem sabe...
Distante, mas perto de alma
Descubra que no presente cabe
Um passo de volta que traga a calma
Ahh quem sabe...
De novo a chuva caia
Leve a impressão aldrabe
E aquela felicidade novamente atraia...