Como o verso doce de um poema
Estou andando pela mata virgem
Por caminhos desconhecidos
Tentando encontrar a origem
De meus sonhos imcompreendidos
Sigo o rumo dos animais selvagens
Que me fitam com olhar desconfiado
Em minha mente carrego as imagens
Dos amores frustrados de meu passado
Sinto-me parte da brisa serena
Que em muitas árvores tocou
E como num verso doce de um poema
Em cada árvore uma flor brotou
Flores estas que não souberam
Amar a brisa que lhes deu vida
Assim como as mulheres que abandonaram
Minha alma de criança desprotegida
Jogo meu futuro ao vento
Por favor, levem-me para onde não haja mentira
Cansei de acordar ao relento
Abandonado pelo orvalho de um amor que antes possuíra
Que na minha vida eu encontre a paz
Num amor que não definhe em pranto
Que seja verdadeiro e voraz
Que jamais quebre o encanto