O FOFOQUEIRO

À noite em mingua de estrelas se encurta

Lazeira a inspiração se apressa...

Para não perder a lua.

Um fofoqueiro é anjo caído!

Sua língua não cabe na boca

Maledicente são suas palavras

Difama... Calunia sem piedade.

Sem limites é sua curiosidade!

Distorcendo fatos...

Ocultando verdades!

Mascarado de mentiras...

Curioso... Abelhudo!

Bisbilhotando a vida alheia.

Não posso, não quero, não devo...

Permitir que o meu amor constrangesse.

Somos personagens vivendo com intensidade

A sorte vida que o destino nos revelou.

A chuva molha a saudade!

O silêncio protege nosso segredo

Falamos em códigos... Seremos enigmas!

Para proteger um ao outro!