EM MEIO A CADEIA
Tudo se move, indiferente ao repouso.
E remove a tudo... Um colosso.
Uma perfeição um cuidado,
e assim você passa por acaso.
E vejo um grande amor,
enquanto tudo urge a subsistência,
quero estar a teu lado,
no azul pintado, pra viver, pra sonhar.
E não dá mais pra negar,
meu sono que não pega,
minha fome que não bate.
Sou assim meio escravo do sentimento,
seguindo despido ao vento,
não vale arco algum de promessa,
só teu sorriso me responde à beça,
a natureza vai em toda cadeia:
o ar que se respira
o inseto que se retira,
o mar que ondeia,
a flor que cheira,
o mundo que se incendeia.
Tudo se move,
e eu tanto quero me sentir livre,
só você pode decretar este limite.
Se o pássaro voa,
se a luz ilumina ,
se o sol dá calor,
eu só sobrevivo,
por teu amor.