SEM CRÉDITO

Quero você, tenho pressa,

meu corpo pede o seu.

Já fiz despacho, promessa,

nenhum santo me atendeu.

Búzios joguei, foi em vão,

no candomblé aportei.

Mais uma desilusão,

sozinho, de noite, fiquei.

Fui atrás de cartomante,

que prometeu ajudar.

Cobrou, de mim, diamante,

não tive como pagar.

Não sei mais o que fazer,

me deixe, ao menos, tentar.

Guardei, pra você, meu prazer,

se faça feliz, vem amar.

Téo Diniz
Enviado por Téo Diniz em 07/12/2013
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