Paisagem da janela

As borboletas pousam à beira do rio sobre a terra

Molhada, ao despontar do sol, bem cedinho,

Da minha janela eu as fico olhando, pensando

Que a vida podia também ser assim colorida.

Gradualmente o solo se esquenta com os raios intensos

Do sol, lentamente no espaço todas vão sumindo

Então me restam do rio apenas as manchas negras

Que os homens sem piedade vão construindo.

Mas esse amor é mais forte que qualquer ação

Devastadora praticada pelos homens na face

Da terra, supera qualquer desavença, na mais

Difícil luta essa energia não se encerra.

Procura dizer que o bem sempre vence o mal

É como a justiça divina que tarda mais não falta

Um dia os corações duros, asim como pedra

Nem que seja um tiquinho para o amor saltam

O bem do seres vivos é a própria natureza

Que tudo lhes oferece, dá-lhe a vida e dá-lhe

O pão, tudo que eles apetecem, até o amor

Mais profundo não é por acaso que acontece.

R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 22/04/2007
Reeditado em 24/04/2007
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