Epopéia de nós - 13.06.2000
Se o inferno me chamar
E eu o recusar,
Se o paraíso me deter
E eu me rebelar,
Saibas que e porque seu nome
Veio se escrever
Na pureza e no vime
Desta terra sangrada...
Se todos os sacrifícios
Que fizerdes e como juras
Eu sou o motivo e não fachada,
Fazei-os por si próprio
Que e parte do que supro j[a de eras
Tão curtas e tão intensas
Que o demônio não demarca,
E se olhardes o passado
Eu, de plebeia a monarca,
Tudo fui no que estive contigo.
Das danças que dancei
A tua me enlevou ao dos deuses abrigo...
E dos cortes que levei
O teu eu mesma roubei
Como uma droga pura
Que trouxe da vida a aventura.