NO AGRIDOCE DE TUA BOCA
Queria deitar minha cabeça em teu peito...
Escutar teu coração dizendo que me ama.
Segurando em tua mão perder todo medo...
Afagando teus cabelos brancos.
E beijando a tua boca...
Sugar o agridoce de teu hálito.
Ouvir você sussurrando palavras de amor
Enquanto teus dedos passeiam em meu corpo
Arrepiando minha pele... Derme... Pelos.
As artérias como cordas de harpa
Em sinfonia púrpura de desejos.
Sentindo o cheirinho um do outro
Coladinhos apreciando as estrelas
Caçar luminosas constelações!
Fazer pedidos a Deusa Vênus.
Para juntos ficar por toda a eternidade.
Está difícil Amor meu!
Doloroso é o peso da saudade
É corrosiva queima com ácido.
Se debate a esperança!
E a certeza não tem mais certeza de nada.
As horas que eram mansas estão cansadas...
E o tempo escorre como a água da fonte
Desesperada buscando o rio.
A vida perdeu o nexo...
Preciso de teu ser teu sexo!
Minh’alma tonta... Pálida!
Como a solitária lua.
Notívaga... Vaga perdida como as nuvens escabeladas
Que se deixam sem direção ser levadas pela brisa.
Meu coração perdendo pulso... Silencia!
O ar parece que me falta! A espera me asfixia.