ENTRE A COROA E A ESPADA
Longe da alma se exprime a ingratidão
Deixai- vos a ironia e a soberba sobre tua mesa.
Erguemos agora nossas taças
Onde o vinho é as nossas mentiras.
Brindamos ironicamente a nós mesmo.
Vejamos nosso amor, e nosso ódio nos olhos
Sorrimos disfarçadamente.
Querendo nós... Nos matar e nos amar.
Agora estamos embriagados!
Nossa lucidez ficou cega, dessa guerra criada por nós dois.
Usamos os escudos, Palavras afiadas.
Fumamos o último trago de nós dois
E tudo se acaba assim...
Entre a coroa e a espada.