** Enfim...
Bolhas de ar
Leveza ao voar
Sou posto de água
pingando sem parar
Queria um canto
Onde pudesse parar
Seria como um porto
Onde pudesse chorar
Vivo dia após dia
Na insignificância deste momento
Onde sumo de mim
E me encontro em um lamento.
Não sinto alegria
Nem quero sentir nada
Somente queria descansar
E os meus dias deixar de pesar.
Meu murmúrio ao te chamar
Já não me servem de nada
Na minha ignorância por achar
Que um dia iria me notar.
Mato todos os momentos
Visto o véu na noite serena
Contemplo a lua, nua e crua
Já não me sinto mais a mesma.