Podes ir!

Se torpe tu me vede algo a cegou...

Na falta de luz em meu horizonte tu não podes ver o verossímil.

Não haverá verdade em sua partida...

Nem o parecer favorável fará verossímeis falas minhas para não irdes.

Foste?

Quer ir... ?

Só tu saberás dizer.

Quero a sua ida?

Não, definitivamente não.

Se para seu bem a distância que, aliás, nos faz marca, assim a quer serei resignado.

Porém, amar-te nunca deixarei.

Sou seu, nunca fui tanto quando sou, mesmo em outros braços que nunca estarei.

Viverei só enquanto amar-te.

Lúcio Ernesto Caixeta
Enviado por Lúcio Ernesto Caixeta em 01/12/2013
Código do texto: T4594405
Classificação de conteúdo: seguro