Obsevatório
A sorte dá suporte a quem no destino acredita,
Encaminha a alma ao infinito dos sonhos
Mostra a inverdade permeada de verdade
Ao insistente indagador que a conclusão cogita.
Mas queria-se tanto um luar na vastidão
Que o pirilampo mesmo sem asas voasse
Tudo bem, tudo pensou, nada disse,
À escuridão do universo que o desamor reservou.
À emoção projetou-lhe a vida, a razão desmoronou,
As pegadas na areia, o guarda-sol, o turista...
O banhista do sono ávido e perfeito despertou.
Os edifícios, a Pedra do Arpoador quanta beleza!
Permeando a vida, o amor em cada face
Estampava a bondade sem pensar na partida.