Obsevatório

A sorte dá suporte a quem no destino acredita,

Encaminha a alma ao infinito dos sonhos

Mostra a inverdade permeada de verdade

Ao insistente indagador que a conclusão cogita.

Mas queria-se tanto um luar na vastidão

Que o pirilampo mesmo sem asas voasse

Tudo bem, tudo pensou, nada disse,

À escuridão do universo que o desamor reservou.

À emoção projetou-lhe a vida, a razão desmoronou,

As pegadas na areia, o guarda-sol, o turista...

O banhista do sono ávido e perfeito despertou.

Os edifícios, a Pedra do Arpoador quanta beleza!

Permeando a vida, o amor em cada face

Estampava a bondade sem pensar na partida.

R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 30/11/2013
Reeditado em 30/11/2013
Código do texto: T4593270
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