PRINCESA DO ENGENHO

Doce lembrança que tenho,

resgatada do passado.

Ela, princesa do Engenho,

eu, filho do empregado.

Libertos e endiabrados,

sem qualquer maldade na mente.

Ela, cabelos dourados,

eu, menino inocente.

O tempo, depressa, passsando,

novo sentimento aflorado.

Ela, mocinha ficando,

eu, um rapaz assustado.

O amor, de repente, surgiu,

com ele, desejos de amar.

Ela, um beijo pediu,

eu, muito mais pra lhe dar.

Um dia a vontade aumentou,

roupas largadas no ar.

Ela, pra mim, se entregou,

eu não cansei de lhe amar.

Cidade grande chamou,

era tempo de estudar.

Ela, meus sonhos, levou,

eu, pelo mundo, a vagar.

Téo Diniz
Enviado por Téo Diniz em 29/11/2013
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