INCERTEZA
Sorri muito no devido tempo e depois
fora dele, abracei uma falsa crença e
nela vivi, depois não sei o que aconteceu...
Não sei se cegamente caminhei e
nem porque deixei de ir além, não sei
o porquê de ter sonhado demais.
Mesmo assim continuo malgastando
sorrisos com todo o meu ser ferido,
amando sem ser correspondido...
Os braços que vi em minhas quimeras,
ainda não chegaram e o meu corpo
continua só como outrora fora criado...
Carinho mesmo só o frio do inverno
que me aconchega ao peito nas madrugadas,
só a solidão do meu quarto me consola...
Não sei o motivo do meu solitário encontrar-se
com flores ressequidas,
não sei onde pus tanta vida.
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