INCERTEZA

Sorri muito no devido tempo e depois

fora dele, abracei uma falsa crença e

nela vivi, depois não sei o que aconteceu...

Não sei se cegamente caminhei e

nem porque deixei de ir além, não sei

o porquê de ter sonhado demais.

Mesmo assim continuo malgastando

sorrisos com todo o meu ser ferido,

amando sem ser correspondido...

Os braços que vi em minhas quimeras,

ainda não chegaram e o meu corpo

continua só como outrora fora criado...

Carinho mesmo só o frio do inverno

que me aconchega ao peito nas madrugadas,

só a solidão do meu quarto me consola...

Não sei o motivo do meu solitário encontrar-se

com flores ressequidas,

não sei onde pus tanta vida.

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Wil
Enviado por Wil em 28/11/2013
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