E aquele abraço pra quem fica!
Finges não estar me vendo
Entendo, talvez nem me vejas
No borburinho das mesas
Mas és tu quem sai perdendo...
Fica agarrado aos teus medos
És trapiche, eu sou canoa
Escrevo outro nome na proa
E me vou, com meus segredos
Que queria te contar
Te mostrar meu paraíso
Mas tu pareces Narciso
Só fazes te olhar e te olhar...
Fica então, e azar é teu
Meu destino eu corro atrás
Estou certa que perdes mais
E quem sai ganhando sou eu
Talvez eu tenha um chilique
Talvez, lá fora, até grite
Mas a modéstia não permite
Dizer-te o que tu perdeste...