No lapidar do diamante d'alma...
Diamantada pelo desejo de crescer...
Na gema do claro de um único raio
Que é capaz do transcender no amar...
Numa satisfação de personas...
Do naufrágio dos sonhos...
E transbordar nos plasmas
Do sangue continuado a derramar
Nas torrentes correntes da sangria.
Nunca esquecer o lapidar do diamante...
Cortado em sua gema sangrado na dor...
Mas sim inundado na esperança do porvir...
Direcionando sua nau para o leste do amanhã...
Ainda que o sol do outono
Que fazem as folhas caírem da árvore...
Nas cidadelas dos olhos acorrentados...
Na gema que o grafite fenerge cristalizado
Na semente plantada no coração do amor...
Fosseslizado na cremação interna
D'alma lapidada ainda sangrando...
Ainda assim o diamante do sol...
Se faz brilhar intensamente...
Nas plêiades de um eterno amor...
Que o vento não levou.
No papel do tempo os rabiscos
Não decifrados por lamentos
Encrostados na garganta de um grito...
Do papel amarrotado e jogado no mar
Da aridez do areal de tuas mãos...