A incrível dor da espera

Ter, ou não ter,

Saber que por algum lugar anda,

Essa tal de alma gêmea e não a conhecer

Ficar angustiada, me refugiando em coisas fúteis.

Em filosofias inúteis, apenas para esconder minha solidão.

Não enxergar que estas escolhas só fizeram mal ao meu coração.

Quem sabe em uma pós vida possa ser melhor,

Talvez lá seja um pouco mais fácil, mais calmo,

Poder viver realmente em paz e não sofrer jamais.

Sinto minhas forças oscilando,

As vezes a esperança vai se acabando,

Mas não chego ao fim do poço, porém não saio dele.

Sempre nesse nunca, nesse quase, nesse nada.

Difícil entender a confusão do abandono.

Estar cansada, não significa que desisti,

Apenas dei um tempo á minha confusão mental.

A minha tristeza mortal e meu abandono sentimental.