TAÇA DO AMOR
TAÇA DO AMOR
Numa taça de cristal transparente,
O vinho dos meus sonhos descansa
Indiferente à minha ânsia premente
De remar na direção das águas mansas.
No torvelinho das minhas emoções,
Desgastadas por uma espera infinita,
Pulsa débil e descrente o meu coração
Entregue à revolta onda que o agita.
Onde está o meu vinho? Onde está a areia?
Por que me açoita esse sentimento medonho?
Por que minha alma mergulha na dor?
Talvez seja porque todo o meu corpo anseia
Em embriagar-se com este vinho - lindo sonho! -
Que descansa, indiferente, na taça do amor!
Alexandre Brito - 22/11/2013 - 07:06