Silvinha, a noiva minha.
Que doce a vida,
Que belo é o amor!
Foi nesta vida
Que um grande amor,
Fez de Silvinha
A noiva minha!
Não ouço o canto
Da natureza;
Não vejo o pranto
Nem a tristeza:
Vejo Silvinha,
A noiva minha!
Quanto ciúme
Na flor mimosa;
Quanto perfume
Ganhou da rosa;
É o da Silvinha
A noiva minha!
Parou a lua
Na solidão...
Fendeu-se a rua
Em devoção...
Passou Silvinha,
A noiva minha!
[ Publicado em 1948 no livro "Alcova de Esperanças" - ano que se casaram e ficaram juntos até 2012, quando mamãe partiu]