Dor de Sentimento

Do olhar a gota insinuante

Como o perfume da acácia

Em perpétuo mistério, infindo

Seja o instante do colapso...

Oh, amor!

Nos lábios o vermelho escarlate

Dando fluência a partição em sol maior

Abrindo-se ao lugar comum do luar,

Flutuante sob os céus de todos os véus!

Alento do ventre em poética voz

Torna ilimitável o aconchego,

Desejado em brilhos tenros e ávidos,

Imunes ao tempo, silêncio, segredos!

Em contra altos toda a magia

Dos sussurros imprimindo-se

Em lamentos ilógicos,

Porque de cada verso harpejado

Flui um poema de beijar!

O renascer reinventa o nascer

Do sol depois que lua partiu

E deixou nos olhos um marejar

Feito de poesia!

20/11/2013

Porto Alegre - RS