O ROSTO DE ONTEM
Penso eu!
Desatei todas as lembranças pueris.
No primeiro momento:
Escoo dos pulsares
a violeta de cristal,
sinfonia que sopra serena,
enrijecida pupila de raios ultravioleta.
No segundo: os abajures brancos
e a pedra de vigiar o mundo,
a mesma pedra que eu colono pequenez
sempre subia para simulacrar estátuas,
espectro de fuligens e retalhos transmutados.
No terceiro:
Os tambores e as cornetas que acordam
os girassóis e os sabiás.
imagens árduas que no auge da minha insensatez
embrenham-se nos sons exuberantes dos cometas.
Edição de imagens:
Shirley Araújo
Texto: O rosto de ontem
Penso eu!
Desatei todas as lembranças pueris.
No primeiro momento:
Escoo dos pulsares
a violeta de cristal,
sinfonia que sopra serena,
enrijecida pupila de raios ultravioleta.
No segundo: os abajures brancos
e a pedra de vigiar o mundo,
a mesma pedra que eu colono pequenez
sempre subia para simulacrar estátuas,
espectro de fuligens e retalhos transmutados.
No terceiro:
Os tambores e as cornetas que acordam
os girassóis e os sabiás.
imagens árduas que no auge da minha insensatez
embrenham-se nos sons exuberantes dos cometas.
Edição de imagens:
Shirley Araújo
Texto: O rosto de ontem