Ponto de partida

A partida mexe, a saudade fica...

No alô, não cabe amargura.

A partida deixa meio sem jeito

Sentido e perdido na graça...

A saudade movimenta

Apressa para passar a existir...

O vento de forma amigo

Acaricia o rosto desolado

E o amarelo surge levando

A lembrança de belos dias...

Como se o tempo fosse

Dono das nossas vidas

Não dá opção, para a saudade

De lá, esperar um pouco.

As mãos acenam aos olhos moles

O coração dispara não se anima

É a saudade de pronto se alocando.

Ponto de partida... Choro sem vela.

O conforto esperado do outro lado

Pode vir a ser saudável... Puramente atraente

E fascinante por toda direção...

O aconchego não terá limites

Com os braços à disposição.

Lá sim, a alegria permitirá

Abafar o encontro rápido.

Mesmo sabendo que outros dias virão

A sensibilidade se agigantará

E frente à temida tristeza

Nunca superará a alegria alcançada.

Vá e não esqueça o que deixou

Se a cabeça tirar os sonhos daqui

Não era o que queria nem desejava.

O amor não rende se o coração se dispensa...

Fica comigo a vontade de olhar

Os seus olhos na partida... Impossível.

O jeito é torcer por uma boa subida.

O sonho ajudará lá do alto na escolha da saudade

E a sensação própria a quem ama prevalecerá.

A partida mexe, a saudade fica...

No alô, não cabe amargura.

A partida deixa meio sem jeito

Sentido e perdido na graça...

Cromeu
Enviado por Cromeu em 19/11/2013
Código do texto: T4577166
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