A amada minha!

Dorme agora, cansada, a amada minha,

De meus abraços,

Afagos e carícias.

Dorme sem medo,

Em meio das noites altas, frias...

Envolta em nossas colchas,

Da alcova libertina...

Dorme ainda,

Ainda que eu lhe vele o sono,

A espreita a espera,

Dum movimento, dum desejo,

Que ainda tenha agora...

Depois de tantos abraços...

De tantos afagos,

De tantas carícias.

De ainda a pouco...

De ainda há poucas horas...

28/09/2003