Sobre quando perdemos a hora

Hoje, a quente noite ofereceu

enfeitar o fato em uma febre boba

Peguei a brisa pelo braço e fui dançar

Com a canção que traz teu nome

Hoje, me livrei das cortinas

Quero ver vazar nas frestas a luz da lua

Já que até os postes são estrelas no mirar

desse teu sorriso de pérola nua

Hoje eu ouço a voz da madrugada

me lembrando do sussurro que o dia sangra

Um estalo no tempo que eu não quis deixar passar

Aqui está minha voz na tua vontade de infinito

Hoje amamos pois acreditamos saber amar

e permanecemos seguindo sós...

É essa vontade de ter feito tudo errado

pra ter motivos pra voltar atrás

que nos fará eternos nestes versos

Luiz Otávio Esteves
Enviado por Luiz Otávio Esteves em 18/11/2013
Código do texto: T4576678
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