A vida virou festa...

“Fazer poesia é como fazer amor: nunca se saberá se a própria alegria é compartilhada.” Pavese, Cesar

Quando pela primeira vez eu vi Amélia,

foi como ver uma flor numa fenda de rocha.

Aquela visão me levou a levitar do meu chão,

E tudo pareceu belo! E belo ficou o mundo!

A noite surgiu perfeita para o amor

e nos meus braços ela se deleitou.

Uma noite se fez pouco pra tanto amor.

Do quarto em chama uma deusa desfilava

um elenco de motivos para que aquele amor

continuasse através dos anos.

Para que passasse pela história,

entre beijos me disse:

- há muito eu te amava!

Depois de horas de beijos, delírios,

prazeres divinais e gozos da alma,

retornamos ao mundo real.

Antes, juramos fazer tudo de novo,

feito crianças enlouquecidas com o brinquedo.

Dissemos um ao outro um até breve!

A vida virou festa.

A trilha se fez um jardim florido.

Tudo colorido de amor e felicidade!

Foi assim à primeira vez que vi Amélia.

IVAN CORRÊA
Enviado por IVAN CORRÊA em 18/11/2013
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