Quando o amor faz morada
Quando bate a nossa porta
Muitas vezes sem pedir licença
Chega tranquilo e se acomoda
Sem importar sobre o que pensa
Por hora parece alegrar
A rotina tão segmentada
Mas de que vale só sentar
E não dialogar em nada?
Sem iguaria, nem companhia -
Perdoa a honestidade
O amor vira ladrão do dia
Que rouba a felicidade...
"Ah! O amor é um demoninho que não pede pra entrar no coração da gente, e hóspede quase sempre importuno, por pior trato que lhe dê, não desconfia, não se despede, vai-se colocando e deixando ficar sem vergonha nenhuma."
A moreninha - Joaquim Manuel de Macedo