Vivendo ou Morrendo... Amor
Morrer de amor ou
De amor morrer!
Manhã eclética de muito sol,
O cheiro do branco jasmim
Ecoa ainda por aquele recanto
De magia e gotas astrais
Bailando pela pele aquecida... Verve!
No velho candelabro, sutilmente...
As velas inventam seu dançar,
Desvendando em nostalgia o que da noite
Ficou em meandros, citaras de um destino
Traçado em afagos pelo outrem!
De repente na tela vazia
Uma pincelada, uma fantasia
De endereço já conhecido,
Dos afins ou dos confins, importa?
Basta saber que é daquela alma
Em amor... Inebriada!
Os cortinados fecham-se, se abrem,
Na franqueza dos versos ontem poetados,
Hoje sendo versados pelos mesmos tons
Da paixão, do marejar instigante, insinuante
Como o canto pulsando pelo coração!
Viver de amor ou
De amor de viver!
15/11/2013
Porto Alegre - RS