FRUTO
Quero libertar-me desta pátria carnal,
Emancipar-me desta febre mordaz.
Que devora quem quer que seja:
O caule nu, que, assim deseja,
Tal conjunção sem igual.
Sentir o aroma de flores,
Efemeridade da primavera.
Em êxtase, cansado, repousar.
A fruta no talo murcha.
Surge a semente a brotar,
Sublime ramo de amores.
Amor, súbito, amor...
Semente não por acaso.
Presente ceslestial, enfim...
Deus , amando-me, o fez.
Não o seria por mim,
Mas a Rocha tem solidez.
Este amor,não tem fim.
"Dedicado a todos que possuem a sensibilidade de perceber que o mundo, tão sofrido, fica melhor
quando o sentimos de dentro para fora."
Grato : Valter Vargas
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