FRUTO

Quero libertar-me desta pátria carnal,

Emancipar-me desta febre mordaz.

Que devora quem quer que seja:

O caule nu, que, assim deseja,

Tal conjunção sem igual.

Sentir o aroma de flores,

Efemeridade da primavera.

Em êxtase, cansado, repousar.

A fruta no talo murcha.

Surge a semente a brotar,

Sublime ramo de amores.

Amor, súbito, amor...

Semente não por acaso.

Presente ceslestial, enfim...

Deus , amando-me, o fez.

Não o seria por mim,

Mas a Rocha tem solidez.

Este amor,não tem fim.

"Dedicado a todos que possuem a sensibilidade de perceber que o mundo, tão sofrido, fica melhor

quando o sentimos de dentro para fora."

Grato : Valter Vargas

ATENÇÃO! Os textos aqui publicados tem seus Direitos Autorais Reservados.

Valter Vargas
Enviado por Valter Vargas em 20/04/2007
Reeditado em 08/02/2008
Código do texto: T457138