E quanto mais teus olhos me cegam,
mais mergulho nas tuas trevas...
mais mergulho nas tuas trevas...
Há algo divino na tua escuridão;
nos passeios que queimam na tua derme
Uma erupção irrompendo a tua fúria;
a minha loucura lambendo as tuas imperfeições...
Tu sempre soubeste de minhas fraquezas,
o que me abrasa ! O que te apraz...
Sempre soubeste como quebrar a minha paz
dispondo-me súdita sobre as colchas,
expandindo-se ensolarado sobre as minhas coxas...
Ah amor...
É por ti que meus ventos murmuram;
por essa plenitude que dormita na tua boca,
nessa mornidão de sussurros lascivos
que me umedecem...
que te ressuscitam !
Posto que há um verso que me arde
quando o silêncio se parte no teu dorso
quando te fazes fogo sob as minhas unhas !
Quando te fazes dissoluto sobre as minhas curvas !
... Quando te fazes denso pecado dentro de mim...
Uma erupção irrompendo a tua fúria;
a minha loucura lambendo as tuas imperfeições...
Tu sempre soubeste de minhas fraquezas,
o que me abrasa ! O que te apraz...
Sempre soubeste como quebrar a minha paz
dispondo-me súdita sobre as colchas,
expandindo-se ensolarado sobre as minhas coxas...
Ah amor...
É por ti que meus ventos murmuram;
por essa plenitude que dormita na tua boca,
nessa mornidão de sussurros lascivos
que me umedecem...
que te ressuscitam !
Posto que há um verso que me arde
quando o silêncio se parte no teu dorso
quando te fazes fogo sob as minhas unhas !
Quando te fazes dissoluto sobre as minhas curvas !
... Quando te fazes denso pecado dentro de mim...
Denise Matos