Clandestino
Clandestino
Viajo em deleite em teus poemas
Vislumbro-te comigo em milhões de cenas
Tu me basta, teu corpo e alma, apenas
Tu e nossas noites alucinantes e amenas.
Tua boca, fonte de prazer que mata minha sede
Tuas pernas macias que me prendem numa rede
Teus alucinantes suspiros subindo pela parede
Tua luz que não permite que a nossa noite quede.
Tuas curvas perfeitas que tomam meu pensamento
Tuas declarações lindas cheias de sentimento
Tua doce e belíssima presença a cada momento
Teus cabelos balançando sensualmente ao vento.
Tu que és minha vida, meu norte e meu destino
Tu que trazes à tona o homem do menino
Tu meu mais quimérico sonho, meu louco desatino
Tu meu Amor infinito, ilimitado e eternamente clandestino.
Leonardo Andrade