Amor II

Uma lágrima escorre

E se perde entre meu pranto reprimido

Meus olhos se molham, tristes, aflitos

O sol não mais me aquece,

E nem sinto o doce aroma das flores

Tudo não tem mais sentindo...

Quando se morre de saudade.

Verdes campos eu corria

Embalar meus sonhos teus

A prece que te fiz num dia

Choro em amargo véu!

Meu coração morre um pouco a cada dia

Que de tão triste, lamenta...

O vento corta minha alma.

Meu amor por ti é imenso

Assim como as ondas do mar afogam

Os lindos marinheiros, que seduzidos

Por sereias lendárias, atiram-se no mar enfurecido

Para abraçar a morte certa!

Eles se afogam alegres e contentes

Desejando um pouco daquele amor assassino.

O amor quando vêm, nos arrebata

Priva nossa alma do nosso corpo

Leva para longe de nós, muito mais que um simples gozo

Nos mostra que amar é uma necessidade...

Fruto de um olhar singelo, puro e devasso

Que quando nos entra no coração

Nos faz vibrar, tontos, de emoção.

Leandro Dias
Enviado por Leandro Dias em 20/04/2007
Código do texto: T456956
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