Amor II
Uma lágrima escorre
E se perde entre meu pranto reprimido
Meus olhos se molham, tristes, aflitos
O sol não mais me aquece,
E nem sinto o doce aroma das flores
Tudo não tem mais sentindo...
Quando se morre de saudade.
Verdes campos eu corria
Embalar meus sonhos teus
A prece que te fiz num dia
Choro em amargo véu!
Meu coração morre um pouco a cada dia
Que de tão triste, lamenta...
O vento corta minha alma.
Meu amor por ti é imenso
Assim como as ondas do mar afogam
Os lindos marinheiros, que seduzidos
Por sereias lendárias, atiram-se no mar enfurecido
Para abraçar a morte certa!
Eles se afogam alegres e contentes
Desejando um pouco daquele amor assassino.
O amor quando vêm, nos arrebata
Priva nossa alma do nosso corpo
Leva para longe de nós, muito mais que um simples gozo
Nos mostra que amar é uma necessidade...
Fruto de um olhar singelo, puro e devasso
Que quando nos entra no coração
Nos faz vibrar, tontos, de emoção.