Mulher
A mulher não ama por diversão
Apaixonada, entra com o coração
Aberto, animada, entregue, confiante.
Ilógico aquele que subestima
Confunde, nega... Não estimula...
E, atrapalha cada momento
Dos pensamentos folheados
Na cabeça carregada de leveza...
Quimera própria de quem ama.
A mulher sitia a cabeça
Com pedaços de pensamentos...
Entrega-se ao amado
Espalha no subconsciente
A vontade desse amor.
A mulher não dita regras
Na alegria do estado assistido.
Fiel ao que sente
Permanece crédula
Aos olhos do coração.
Alimenta cada passo
Com sabor de bem amada
Rir da aparente tranqüilidade
Que passeia no seu interior.
A felicidade acordada nos olhos
Não cansa e é cume presente
E a mulher sonha amando
Com o amado herói à sua frente...
Na certeza do amor eterno
Infinito, inacabável
Não mede sacrifício...
Não nega por um segundo
E cobre as vontades do amado.
Sempre á disposição
Guerreira arranca coragem...
Não fere o amado a não ser
Com carinhos travessos.
Cada gota exposta do suor
Colado no corpo ardente
Delira buliçosamente.
E o interior festivo
Aos gestos impetuosos e arrogantes
Mata a sede desse amor.