EXPOSTA CHAMA
Do coração – azougue do amor:
posso ouvir os suspiros dos búzios marítimos,
o som dos badalos e guizos das catedrais,
a límpida água – gota cálida e estelar
estrondar nas cascatas cristalizadas.
Do gesto – cor dilatada:
posso ver as pontes do afago latejarem
crateras ilustradas nos punhos
multi espelhares de Niterói.
O silêncio verde do Cristo Redentor,
o morro-órbita sonora do Pão de Açúcar,
as garças geométricas sobrevoarem horizontes.
Na infinita pele acariciada:
posso verter marés de simplicidade,
ondear favos circum brilhantes na tez cerúlea,
na foice solar, turbilhoná-la de luzes feéricas,
e nos lampejos lunares tocar violino.
Na boca que beija:
Imergir a chama erótica do sorriso,
quasares monólogos – estrelas herméticas,
siderurgia das plantas floreadas,
e o cilíndrico fluxo da paixão.
Edição de imagens:
Shirley Araújo
Texto: Exposta Chama
Do coração – azougue do amor:
posso ouvir os suspiros dos búzios marítimos,
o som dos badalos e guizos das catedrais,
a límpida água – gota cálida e estelar
estrondar nas cascatas cristalizadas.
Do gesto – cor dilatada:
posso ver as pontes do afago latejarem
crateras ilustradas nos punhos
multi espelhares de Niterói.
O silêncio verde do Cristo Redentor,
o morro-órbita sonora do Pão de Açúcar,
as garças geométricas sobrevoarem horizontes.
Na infinita pele acariciada:
posso verter marés de simplicidade,
ondear favos circum brilhantes na tez cerúlea,
na foice solar, turbilhoná-la de luzes feéricas,
e nos lampejos lunares tocar violino.
Na boca que beija:
Imergir a chama erótica do sorriso,
quasares monólogos – estrelas herméticas,
siderurgia das plantas floreadas,
e o cilíndrico fluxo da paixão.
Edição de imagens:
Shirley Araújo
Texto: Exposta Chama