AMOR... AMOR... AMOR!...

O que eu construí
ou constituí...
Se é que fiz alguma coisa...
É um punhado de coisa pouca,
mas, com bastante significado...

AMEI! AMEI! AMEI!...
Tudo o que fiz foi com
e por amor...
Assim sorri,
Mas, mais chorei que sorri...

Chorei até de alegria
mais dessa alegria
do que de qualquer tristeza...
Porque quando sofri
percebi que AMAVA...
AMAVA... AMAVA...
Com o coração e com a alma!

Os meus amores
de criança, da púberdade,
de adolescente a adulto,
de adulto à maturidade...

Quanto mais vivo
Mais e mais, o meu amor é a plena verdade....
Os filhos, os netos, enfim,
nunca amei os objetos
porque eles não estão impregnados em mim.

Hoje, eu quero saber amar de mais a maior, a Deus e demais!
Se possível e sobrando amor,
a mim, aos irmãos e semelhantes...
Aos amigos, colegas e alunos...
Aos que já se foram deixando as maiores saudades...

Amo os Poetas, os sensíveis e Artistas,
Os que creem como creio eu
nas forças maiores da natureza.
Amo a música que entra em mim
e não só me fascina, mas me faz faxina...

E torna renovável meu Amor à vida!...

(“De tudo ao meu amor serei atento, antes...
E com tal zelo e sempre e tanto,
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento...”) 

 (Vinícius de Moraes, Soneto de Fidelidade).

E todo o meu sentimento!
Antonio Fernando Peltier
Enviado por Antonio Fernando Peltier em 10/11/2013
Reeditado em 13/11/2013
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