Paixão

Não me negues o “ Não posso”

Talvez seja tudo o que preciso

Seu sorriso aberto é fingido

Apenas o mais velho esconderijo

Para mim isto está mais do que claro

Não negue aos meus olhos

Seu lado obscuro mais clandestino

Como cigana obliqua que és

Me seduz e vitimiza em instinto

O seu consolo esquecido

Me envolve e rasga meu ser

Não negue a si mesma

O doce veneno que adoça

A pele que ao arrepio provoca

A ausência que causa o arder

E os crepusculos foram feitos aurora

Viver no passado em memória

Se alegrar com o esboço

De uma obra que um dia te pertenceu

Angelica Cristina e Juliana dos Anjos
Enviado por Angelica Cristina em 10/11/2013
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