Paixão
Não me negues o “ Não posso”
Talvez seja tudo o que preciso
Seu sorriso aberto é fingido
Apenas o mais velho esconderijo
Para mim isto está mais do que claro
Não negue aos meus olhos
Seu lado obscuro mais clandestino
Como cigana obliqua que és
Me seduz e vitimiza em instinto
O seu consolo esquecido
Me envolve e rasga meu ser
Não negue a si mesma
O doce veneno que adoça
A pele que ao arrepio provoca
A ausência que causa o arder
E os crepusculos foram feitos aurora
Viver no passado em memória
Se alegrar com o esboço
De uma obra que um dia te pertenceu